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O sector da restauração admite não cobrar nem entregar ao Estado o acréscimo de IVA se o imposto for aumentado de 13 para 23 por cento nos cafés, restaurantes e pastelarias.
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O presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) não negou a ilegalidade da opção e, por isso, garantiu que o gabinete jurídico da associação vai estudar essa possibilidade.
«Quando as pessoas já não têm mais para dar, luta-se até à última. Neste momento, os empresários não estão dispostos a pagar mais impostos», sublinhou o responsável, à margem de um encontro que a associação organizou esta terça-feira.
Mário Pereira Gonçalves revelou que a AHRESP vai, esta quarta-feira, como «última hipótese», pedir uma audiência ao primeiro-ministro para explicar a opinião do sector, que está disposto a «dialogar», mas que rejeita qualquer aumento do IVA e pede, inclusive, uma diminuição do imposto.
O Governo admite extinguir a taxa intermédia do IVA, de 13 por cento,, elevando todos os produtos nela incluídos para a taxa normal de 23 por cento.