Em Portugal, o presidente do Parlamento Europeu frisou que «cortar nos orçamentos públicos não é suficiente» e que são precisos «investimentos estratégicos em crescimento e emprego».
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O presidente do Parlamento Europeu disse, esta sexta-feira, ter ficado surpreendido com as propostas do FMI para mais cortes para Portugal.
Após ter sido recebido pelo Presidente da República Cavaco Silva, Martin Schulz voltou a lembrar que recentemente o FMI defendeu que a estratégia para Portugal precisa de ser ajustada ao crescimento e emprego.
«Cortar unilateralmente nos orçamentos públicos não é suficiente. Precisamos de investimentos estratégicos em crescimento e emprego», afirmou o deputado social-democrata alemão.
Schulz, que lembrou que o objetivo é o regresso aos mercados o mais rápido possível, frisou ainda que não se pode esquecer a «coesão social não apenas em Portugal mas também noutros países».
O presidente do Parlamento Europeu recordou também que as pequenas e médias empresas, «aquelas que criam emprego têm o problema de não ter acesso ao crédito».