
António José Seguro no Palácio de Belém
Global Imagens/Gustavo Bom
António José Seguro sublinhou hoje, em Belém, que o PS está disponível para debater a «modernização» do Estado, mas não participa no corte de quatro mil milhões de euros em áreas sociais.
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«Aquilo que disse ao longo dos últimos dias e volto a reafirmar aqui é muito simples: o PS não está disponível para participar, para ser cúmplice, num corte de quatro mil milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na escola pública, na proteção social dos portugueses», afirmou o secretário-geral do PS à saída de uma audiência com o Presidente da República no Palácio de Belém, em Lisboa.
«Considero que o debate sobre a modernização do Estado, torná-lo mais eficiente, mais amigo das empresas, mais amigo das pessoas, é um debate permanente na sociedade portuguesa para o qual o PS tem toda a disponibilidade», acrescentou de seguida.
O líder do PS sublinhou ainda que o corte na despesa do SNS, da educação ou da segurança social e o debate sobre a modernização do Estado são «duas coisas completamente diferentes», mas escusou-se a dar mais explicações, remetendo detalhes para uma entrevista que vai dar esta terça-feira na SIC.
«Mas volto a reafirmar: indisponibilidade para um corte de quatro mil milhões de euros na saúde pública, na escola pública e no sistema de segurança social e disponibilidade como sempre houve, mas não é de ontem nem de há uma semana, sempre houve, desde há muito tempo, para debatermos as formas como o Estado português deve ser mais eficiente e deve cumprir todas as suas funções, sejam as funções de soberania, sejam as funções sociais», reiterou de novo.