A CGTP, o STE e a FESAP lamentaram hoje a promulgação do diploma que estipula o aumento do horário de trabalho no Estado de 35 para 40 horas semanais.
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Em declarações à TSF, Arménio Carlos defende que o Presidente da República «em vez da luz verde, devia ter mostrado a luz vermelha a este Governo, considerando inconstitucional esta medida». O secretário-geral da CGTP promete lutar para provar a inconstitucionalidade da lei e diz que em conjunto com os partidos da oposição vai pedir a fiscalização sucessiva do diploma.
Para o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), a decisão de Cavaco Silva é «de uma total irracionalidade». Bettencourt Picanço garante que vão lutar até às últimas instâncias para que diploma seja considerado inconstitucional.
Também foi «sem surpresa» mas «com grande indignação» que Nobre dos Santos, secretário-geral da Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) recebeu a notícia de que o Presidente da República deu "luz verde" à proposta do Governo, mas diz que vai aguardar pela decisão do Tribunal Constitucional (TC).