Tanto o BE como o PCP consideram que o Governo não hesita em atuar à margem da lei na questão do pagamento do subsídio de férias.
Corpo do artigo
Para o Bloco de Esquerda a decisão tomada no último Conselho de Ministros, de não pagar o subsídio de férias em junho, é a prova de que este Governo tem um preconceito e não hesita em atuar à margem da lei.
O líder do grupo parlamentar dos bloquistas, Pedro Filipe Soares, diz mesmo que a forma como a decisão foi tomada, demonstra que até o Executivo tem dúvidas sobre o que anda a fazer.
Na mesma linha, João Dias Coelho, membro da comissão política do PCP, considera que um Governo que insiste em não respeitar a lei e os outros órgãos de soberania só tem um caminho. Para o PCP, a saída de cena de Passo Coelho deve ser ordenada já pelo Presidente da República.