O governador do Banco de Portugal classifica como uma «boa notícia» para todos bancos, empresas e Europa o acordo para um supervisor bancário comum.
Corpo do artigo
O governador do Banco de Portugal diz que se espera que a prazo, com este acordo, as condições de financiamento possam melhorar.
De acordo com Carlos Costa, fica a ganhar o sistema bancário, as empresas, o país e a Europa.
Carlos Costa defende ainda que, com a criação da união bancária, separa-se o sistema bancário do risco soberano.
Por outro lado, considera que a decisão tomada pelos ministros das Finanças da União Europeia é também uma resposta aos céticos da construção europeia.
Para Carlos Costa, a Europa vai sair reforçada com a união bancária.
Já Miguel Beleza, ex-governador do Banco de Portugal e antigo ministro das Finanças, em declarações à TSF, alerta que este pode ser um acordo fatal porque há países relevantes, como o Reino Unido, que ficam de fora e por isso sem supervisão.
Também Martins da Cruz, ex-chefe da dipolomacia portuguesa, considera que este é um acordo «coxo» porque tarda em entrar em vigor e porque deixa grandes bancos de fora.