Do "Cavaquistão" ao "Pafistão", Portugal à Frente destaca a união da coligação
O presidente da Câmara de Lamego rebatizou hoje Viseu de "Cavaquistão" para "Passistão", Paulo Portas preferiu "Pafistão" e Passos Coelho concluiu que a mudança de nome do distrito bastião do PSD atesta unidade da coligação.
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Paulo Portas tinha adaptado o nome à sigla da coligação Portugal à Frente (PaF) e afirmado que no domingo pode nascer "o Pafistão", mas Pedro Passos Coelho trocou a designação: "Ouvi-lo em Lamego falar do Passistão atesta bem da coesão da nossa coligação".
Quem tinha falado em "Passistão" tinha sido Francisco Lopes, o presidente da Câmara de Lamego, na intervenção que abriu o almoço da coligação. O autarca sublinhava a necessidade de o almoço ser breve pela intensidade do programa no distrito, a culminar num "magnífico e enorme jantar para afirmar Viseu, de facto, não como o Cavaquistão, mas o Passistão".
Na intervenção seguinte, Portas afirmou: "Estamos no distrito de Viseu, distrito de larga tradição do PSD, e distrito onde o CDS soube sempre manter a sua identidade. Algo me diz que se cada um de nós fizer o esforço que ainda falta no domingo podemos ter em Viseu o Pafistão".
A caravana da coligação PSD\CDS está esta quarta-feira no distrito de Viseu. De visita à Santa Casa da Misericórdia de Resende, Passos Coelho reconheceu que é preciso fazer mais para dar resposta às necessidades das populações mais velhas, embora sublinhe que todo o país está coberto por estruturas de apoio.
Pedro Passos Coelho acusou ainda os críticos de não entenderem o que aconteceu em Portugal nos últimos anos. Para o candidato da coligação "o futuro do país" prepara-se na escolha do próximo domingo, mas, garante Passos, haverá sempre quem critique o que até agora foi conseguido.
O presidente dos sociais-democratas, Pedro Passos Coelho, dirigiu-se hoje aos incrédulos com o apoio à coligação PSD/CDS-PP, considerando que não entendem "o país simples" e comparando-os a um automobilista em contramão.
"Há em alguns setores alguma dificuldade em perceber como é que um Governo que fez um programa tão difícil, que aplicou medidas tão duras, como é que afinal parece que ainda há a perspetiva de que possa encontrar nos portugueses o apoio de que precisa para continuar a governar. Há quem não entenda aquilo que o país simples, os portugueses simples entendem com muita clareza", afirmou o presidente do PSD e primeiro-ministro.