Pedro Passos Coelho defendeu segunda-feira à noite, em Pombal, que para o país "poder ambicionar mais", a coligação PSD/CDS-PP "não pode ter menos condições políticas do que teve" nas últimas eleições legislativas.
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Um dia depois de ter dito que "não gosta de poderes absolutos", Passos Coelho fez um apelo direto ao reforço do poder dos partidos da coligação PÀF no parlamento.
"Se queremos alcançar mais do que fizemos até hoje, não podemos ter menos condições políticas do que tivemos nestes quatro anos", sublinhou, reiterando que Portugal "venceu a crise e está a crescer". Juntos, em 2011, PSD e CDS tiveram 50,35% dos votos.
Num jantar comício com cerca de dois mil apoiantes (números da organização), Paulo Portas, que interveio antes do candidato da coligação, apelou aos portugueses para "não porem a pedra da instabilidade política e da desconfiança económica à frente do caminho" dos dois partidos.
No discurso, Portas utilizou uma imagem que disse ter sido usada por "um idoso" na rádio que explicava porque votaria PSD/CDS-PP a 4 de Outubro. "Acha que eu votar num incendiário ou num bombeiro? Eu cá voto no bombeiro", disse. "Sabedoria e experiência", rematou o líder do CDS-PP a meio de um jantar em que escutou a mensagem de apoio (gravada) de um antigo crítico seu e do seu partido. Fernando Nogueira, ex presidente do PSD, que apadrinha a aliança da direita.