Passos esclarece que falava de Costa quando referiu "silêncios ensurdecedores"
Pedro Passos Coelho esclarece que falava de António Costa e da posição do PS na reforma da segurança social, quando este domingo à noite falou em "silêncios ensurdecedores".
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"Nós já iremos hoje para o quinto dia sobre o debate e continuamos a não ter um esclarecimento do líder do maior partido da oposição quanto à forma como está a prever a introdução de condição de recursos para as prestações solidárias. Todos os dias temos chamado a atenção para esse problema e todos os dias há um silêncio que é, de facto, ensurdecedor", afirmou Pedro Passos Coelho quando questionado sobre a que se referiu no domingo à noite.
Confrontado com o facto de ter referido esses "silêncios ensurdecedores" num passo da sua intervenção em que estava a falar do BES e da necessidade de se acabar com privilégios, Pedro Passos Coelho respondeu que estava a rematar uma intervenção sobre a "independência do Estado", nomeadamente dos grupos económicos, e sobre a importância das grandes reformas, sobretudo a da Segurança Social, e que o silêncio a que se referia "tem a ver com as duas coisas".
Declarações de Passos Coelho em Beja, após uma visita a uma empresa de produção de azeite, onde também foi questionado sobre um dos temas que mais tem marcado este período pré-eleitoral, a reforma da Segurança Social.
Pedro Passos Coelho insiste na necessidade de um consenso e, sem se comprometer com um valor definitivo, esclarece a que se refere a Coligação quando fala em plafonamento das pensões mais elevadas. "Quem quer receber uma pensão mais elevada deve poder aplicar contruibições para capitalizar, para que no futuro esses valores possam ser pagos mas não pela segurança social".