Passos já tem nomes para o próximo Governo mas diz que primeiro é preciso vencer
Pedro Passos Coelho já pensou em quem vai escolher para a pasta das finanças, mas não revela. Esta manhã, em Setúbal, distrito onde Maria Luís Albuquerque é cabeça de lista da coligação, o candidato admitiu que já pensou no assunto, mas em tempo de campanha há que trabalhar para ganhar as eleições.
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Passos Coelho diz que a estratégia é "ouvir e esclarecer os portugueses".
O presidente do PSD afirmou ainda que Portugal tem o "cofre devidamente apetrechado" para pagar os empréstimos aos credores, mesmo em caso de volatilidades do mercado.
"Nós temos disponibilidades, aquilo a que a senhora ministra das Finanças há um tempo chamou almofada financeira, temos o nosso cofre devidamente apetrechado para fazer face a qualquer circunstância de volatilidade de mercado, perturbação de mercado que possa acontecer", disse Pedro Passos Coelho aos jornalistas no final de uma visita de campanha a um parque industrial.
O primeiro-ministro considerou também que, "uma vez que não foi concretizada a venda do Novo banco dentro do prazo que o Banco de Portugal tinha previsto, o IGCP [instituição do Estado que faz a gestão da dívida pública] terá de adaptar agora a gestão da sua tesouraria a essa circunstância".
Afirmando que "não há ainda uma decisão tomada sobre que tipo de amortizações antecipadas é que poderão, ou não, vir a ser feitas, até final do ano", o líder do PSD acrescentou que "a possibilidade de mais amortizações de empréstimos do FMI dependerá da avaliação de mercado que o IGCP vier a fazer".