A cimeira tecnológica decorre até quinta-feira em Lisboa. Ouça aqui o Jornal Web Summit, no segundo dia do evento tecnológico.
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Excuse me! A expressão mais ouvida nesta terça-feira, dia de arranque dos trabalhos, com pavilhões apinhados de gente, onde o inglês é a língua que une as comitivas dos 153 países que garantiram a pré-inscrição, mais de 170 que responderam à chamada da edição deste ano da Web Summit.
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Apesar da ausência das gigantes tecnológicas norte-americanas, é visível a olho nu a forte presença asiática, desde o extremo ao Médio Oriente, não fosse Doha, a capital do Qatar, a cidade que recebe a próxima Web Summit em fevereiro de 2024.
Entre pitchs, debates em simultâneo em mais de 14 palcos, um dia repleto de treinadores, jogadores, investidores e até donos de clubes de futebol, mas também o primeiro-ministro do Luxemburgo, que veio falar da curva que é preciso fazer para a regulação apanhar o comboio do desenvolvimento permanente de tecnologias como a Inteligência Artificial.
A caminho desse encontro, de stand em stand, a visita do ministro da economia. António Costa e Silva entre fotografias de grupo e 2 dedos de conversa com os empreendedores, sem tocar em temas quentes da atualidade, lá foi dizendo que acredita que a Web Summit veio para ficar em Lisboa, cidade que já acolhe o primeiro de três hubs criativos em projeto e apoia mais de 200 startups e scaleups como adiantou à TSF, Gil Azevedo, diretor-executivo da Fábrica de Unicórnios, sendo que no Beato já estão restaurados 5 dos 18 edifícios e em estudo estão os restantes projetos previstos para o Saldanha, Alvalade e Pedrouços, este último quando estiver pronta a "cidade digital" dedicada à economia do mar.
Também na edição deste ano da Web Summit está a Portugal Ventures, à procura de novos projetos nacionais, numa altura em que só este ano investiu em 20 novas, tem mais 11 em fase de análise até final do ano, do total de 159 empresas no seu portefólio e Teresa Fiuza, vice-presidente desta sociedade gestora de capital de risco pública, ambiciona mais até pelas calls dedicadas à Inovação e ao Turismo que ainda estão abertas e a aceitar candidaturas, a tempo dos projetos que no balanço final deste evento cheguem à conclusão que para se estruturarem, necessitem de recorrer a capital de risco.
De acordo com a nota diária da organização, participam na edição deste ano da cimeira que se assume como mais tecnológica do mundo, cerca de 70.236 mil pessoas de 153 países, 43% são mulheres e 38 por cento dos oradores também. Outro dado curioso, é que das 2.608 startups que estão a expor por estes dias na FIL, quase uma em cada três são fundadas por mulheres. Este ano há ainda 321 parceiros do evento que espera uma ocupação hoteleira acima dos 85% em toda a cidade de Lisboa.
Artigo atualizado às 11h50