No domingo, dia em que se assinalavam 40 anos da guerra israelo-árabe de 1973, os confrontos entre a polícia e manifestantes apoiantes de Mohamed Morsi provocaram pelo menos 53 mortos.
Corpo do artigo
Não há polícias entre as vítimas, segundo um responsável do Ministério do Interior egípcio citado pela agência France Presse.
De acordo com uma fonte do Ministério da Saúde egípcio citada pela AFP, a maioria das vítimas morreu no Cairo, tendo ainda 271 ficado feridas.
[youtube:3QQdlv22py0]
Este é o balanço mais grave desde a semana de repressão sangrenta iniciada a 14 de agosto, quando soldados e polícias dispersaram pela força dois acampamentos pró-Morsi no Cairo.
Um balanço anterior dava conta de pelo menos 44 mortos e 246 feridos.
Os confrontos entre manifestantes e polícia ocorreram durante um protesto convocado pela Irmandade Muçulmana para assinalar o 40º aniversário da guerra de 1973 entre Egito e Israel, mas acabou por se transformar num campo de batalha entre apoiantes de Mohamed Morsi e contestatários do Presidente deposto e as forças de segurança.
Morsi, primeiro chefe de Estado egípcio eleito democraticamente, foi destituído e preso a 3 de julho pelo exército, que prometeu a realização de eleições em 2014 e dirige o país com um Governo interino.