Num primeiro momento, as autoridades não confirmaram a identidade do homem que surge no vídeo, mas a polícia já garantiu entretanto que se trata mesmo de Amedy Coulibaly. A identidade também foi confirmada pela antiga advogada.
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Falando diretamente para a câmara, Amedy Coulibaly admite neste vídeo, divulgado hoje por contas de redes sociais ligadas a movimentos jihadistas, a autoria do assassinato de uma mulher polícia na quinta-feira e o ataque a um supermercado 'kosher' (judeu) na sexta-feira, em Paris. Reivindica ainda a explosão de um automóvel na capital francesa que a polícia ainda não confirmou que tenha ocorrido.
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Amedy Coulibaly afirma na gravação ser um membro do autoproclamado Estado Islâmico e diz que ele e os irmãos Kouachi, autores do atentado ao Charlie Hebdo, decidiram coordenar as suas ações terroristas.
«Nós fizemos algumas coisas juntos, outras coisas separados, de forma a causar mais impacto. Sincronizámos [as ações]», diz, referindo-se aos irmãos Kouachi. Tanto os dois irmãos Kouachi como Amedy Coulibaly como foram mortos durante as operações policiais.
O vídeo aparenta ter sido gravado em várias ocasiões pois Amedy Coulibaly surge com roupas e cenários diferentes. Ao longo do vídeo surgem mensagens escritas. Numa delas, Coulibaly é descrito como um «soldado do califado», o regime que o Estado Islâmico instaurou em partes da Síria e do Iraque.