Teresa Pina, diretora executiva da Amnistia Internacional em Portugal, defendeu que Portugal deve envolver-se de forma ativa para que a pena de morte seja em definitivo abolida na Guiné Equatorial.
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A diretora executiva da Amnistia Internacional em Portugal espera que a entrada da Guiné Equatorial na CPLP corresponda a uma mudança de atitude em relação aos Direitos Humanos num país onde a pena de morte ainda está na lei.
Em declarações à TSF, Teresa Pina defendeu ainda que Portugal deve envolver-se de forma ativa para que a pena de morte seja em definitivo abolida na Guiné Equatorial.
«Portugal pode ter um papel importante em garantir que, pelo menos, esta moratória, tal como está, não é violada», acrescentou esta dirigente da AI em Portugal.
Teresa Pina entende que depois devem ser dados «passos verdadeiramente vinculativos para que o ordenamento jurídico interno da Guiné Equatorial seja modificado e para que ratifique os tratados internacionais que obrigam à eliminação da pena capital da jurisdição interna» do país.