O Presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, afirmou hoje à televisão Itele e à rádio Europe 1 que um terceiro autor do atentado ao museu do Bardo, em Tunes, que causou 21 mortos, está em fuga.
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«Seguramente eles eram três (...). Dois foram executados, mas há um que permanece em fuga», declarou o Presidente.
«Em qualquer caso, não irá muito longe», acrescentou.
Na quarta-feira, homens armados mataram 21 pessoas, 20 turistas estrangeiros e um guarda tunisino, durante um ataque no Museu Nacional do Bardo.
Este foi o primeiro reconhecimento de que havia três atacantes.
Os dois atacantes mortos pelas forças de segurança foram identificados como Jabeur Khachnaoui e Yassine Laabidi.
A responsabilidade pelo massacre foi reivindicada pelos "jihadistas" do autodenominado Estado Islâmico, um grupo insurgente que pretende estabelecer um governo islamita ou "Califado" no Iraque, na Síria e outras partes do mundo muçulmano.
O secretário de Estado tunisino para a Segurança afirmou que os dois autores do atentado mortos tiveram treino militar na Líbia.
O ataque ao Museu Nacional do Bardo foi o mais grave contra estrangeiros na Tunísia desde o atentado suicida contra uma sinagoga em Djerba (sul), em que morreram 14 alemães e dois franceses, além de cinco tunisinos, em 2002, reivindicado pela Al-Qaida.