Os autores do rapto de 41 reféns ocidentais, na Argélia, exigem a retirada dos militares argelinos que estão concentrados junto ao campo de gás.
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Citado pelo canal de notícias Al-Jazeera, um porta-voz do grupo de sequestradores diz que só assim estão dispostos a iniciar negociações para libertar os reféns, que segundo o próprio são cerca de 41, de várias nacionalidades europeias e não só.
O rapto, no Sul da Argélia, aconteceu ontem e foi reivindicado por um grupo islamita, que assumiu tratar-se de uma retaliação pela operação francesa no Mali, desencadeada na semana passada.
A operação foi reivindicada pelo grupo designado "Assinantes pelo Sangue", dirigido pelo argelino Mokhtar Belmokhtar, que foi expulso recentemente da Al-Qaeda do Magrebe islâmico (AQMI).
«Anunciamos que conseguimos realizar um ataque de grande escala em resposta (...) à cruzada feita pelas forças francesas no Mali», proclama-se na declaração colocada no sítio mauritano na internet Alakhbar, que costuma divulgar comunicados dos islamitas.
«Afirmamos que os reféns são mais de 40 cruzados, dos quais sete norte-americanos e dois britânicos», especifica-se no texto.