Autoridades norte-americanas admitem ter encontrado ovo Fabergé num iate russo confiscado
Há apenas 57 exemplares da joia que chegaram aos dias de hoje.
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As autoridades norte-americanas admitem a hipótese de terem encontrado um ovo Fabergé num iate confiscado a um oligarca russo nas Ilhas Fiji.
A revelação foi perante um fórum internacional que monitoriza os bens que foram congelados ou confiscados a cidadãos e empresas russas, ou a testas de ferro.
O departamento do Tesouro norte-americano, o equivalente ao ministério das Finanças, afirma que desde março, os Estados Unidos e os aliados, já confiscaram bens que representam milhares de milhões de euros
A procuradora norte-americana Lisa Monaco afirma que nos iates têm encontrado artigos "interessantes", um deles é um ovo Fabergé que se se confirmar que é original, pode valer muitos milhões.
A procuradora não revelou em que iate o voo foi encontrado, mas admitiu que foi numa embarcação que foi arrestada nas Ilhas Fiji e trazida pelas autoridades norte-americanas para San Diego no mês passado.
O "Amadea", um super-iate avaliado em trezentos milhões de euros, fez precisamente esse percurso no final de junho.
São 57 os ovos criados pelo joalheiro Fabergé que chegaram até aos nossos dias. Uma joia que nasceu a pedido do czar Alexandre III, da Rússia, que em 1885 encomendou um para oferecer à esposa. Daí nasceu uma tradição no seio da família Romanov que durante décadas, encomendou um ovo por ano. Para a família imperial Fabergé criou 50 ovos, mas alguns foram destruídos.