Sem fazer qualquer referência pessoal, Durão Barroso, um dos nomes lançados como possível sucessor de Strauss-Kahn, defendeu um candidato europeu forte, competente e respeitado.
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Depois da demissão de Dominique Strauss-Kahn, já se discute a sucessão na liderança do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, é um dos nomes lançados, esta manhã, na lista de possíveis sucessores.
Mas, numa entrevista à CNN, e sem fazer qualquer referência pessoal, Durão Barroso sublinhou apenas a necessidade de não deixar arastar este caso porque a cadeira do FMI não pode ficar vazia por muito tempo.
Quanto ao candidato, Durão Barroso traçou o perfil do sucessor de Strauss-Kahn.
«Em primeiro lugar o director-geral do FMI tem de ser escolhido pelo mérito. Queremos alguém forte, respeitado e competente», referiu.
«Mas penso que é natural que os países da União Europeia que são de longe os maiores contribuintes do Fundo Monetário Internacional cumpram a responsabilidade de apresentar um bom candidato. Portanto, espero que exista um bom candidato vindo da UE que consiga dar ao FMI uma liderança credível e forte», concluiu Durão Barroso.