O primeiro-ministro britânico, que está hoje na Câmara dos Comuns a debater o Brexit, pediu ao líder da oposição para abandonar o cargo.
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David Cameron "uniu-se" desta forma à revolta no Partido Trabalhista, num tom pouco habitual: "Pode ser do interesse do meu partido que ele fique, mas não é do interesse nacional, por isso devo dizer: 'Pelo amor de Deus, vá-se embora, homem!'.
Um tom irritado, durante a sessão parlamentar de perguntas ao primeiro-ministro, que acabou com uma aclamação.
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O Partido Trabalhista tem enfrentado, desde a vitória do Brexit, uma série de saídas no "governo sombra". Mais de 60 membros do partido pediram a demissão ou foram demitidos.
Ontem, Jeremy Corbyn reafirmou que não vai renunciar ao cargo, apesar de ter perdido uma moção de desconfiança por 172 votos contra e 40 a favor. A moção não obriga Corbyn, de 69 anos, a abandonar o cargo, já que deve ser ratificada pelos afiliados do partido.