Espanha prepara-se para prolongar medidas de combate à crise energética por mais seis meses
O tema vai ser levado ao último conselho de ministros de 2023, em Espanha, que se realiza na quarta-feira.
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O Governo de Madrid está a preparar uma prorrogação parcial de seis meses das medidas contra a crise energética, avançou esta terça-feira o jornal El País, e vai levar o tema ao último conselho de ministros de 2023, marcado para quarta-feira, antes de alguns dos mais importos acordos expirarem.
Os partidos PSOE e Sumar ainda estão a definir quais serão as medidas que serão prolongadas até julho do próximo ano, mas, de acordo com a imprensa internacional, sabe-se que em cima da mesa está a manutenção dos subsídios de transportes e a redução da carga fiscal sobre a energia.
Além disso, o Governo, presidido por Pedro Sánchez, prevê continuar com a redução do IVA sobre os produtos alimentares básicos. O objetivo é mitigar os efeitos da inflação, da crise energética e da guerra na Ucrânia no país.
A TSF contactou os ministérios das Finanças e do Ambiente para esclarecer se, ao abrigo do Mercado Ibérico de Energia (MIBEL), Portugal poderá seguir o exemplo do executivo de Espanha e prolongar também as medidas de combate ao aumento de custos energéticos. Até ao momento, não foi possível obter uma resposta.
Com o próximo decreto, Espanha eleva para nove o número total de medidas para combater as consequências dos aumentos dos preços. De seis em seis meses, o Governo elabora pacotes de medidas com base na evolução da economia e da inflação.
O último conselho de ministros de 2023 realiza-se esta quarta-feira.