O presidente dos Estados Unidos e a União Europeia saudaram, este sábado, a decisão da Liga Árabe de suspender a Síria daquele organismo.
Corpo do artigo
Barack Obama saudou, num comunicado divulgado em Washington, «a iniciativa da Liga Árabe para pôr fim à crise e responsabilizar o governo sírio» pela repressão das manifestações da oposição e pelas violações dos direitos humanos.
A suspensão, aprovada este sábado pela maioria dos países membros da Liga, também já foi saudada pela União Europeia, através de um porta-voz da chefe da diplomacia europeia Catherine Ashton.
«Apoiamos plenamente as decisões tomadas hoje pela Liga Árabe, as quais mostram o crescente isolamento do regime sírio», disse o porta-voz, Michael Mann.
A posição assumida pela Liga foi também saudada pelos governos do Reino Unido e de França.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, William Hague, saudou «a firmeza» da Liga ao tomar uma decisão que ilustra «a frustração dos seus membros em face da intransigência do presidente Assad».
«Numa altura em que a violência das forças de segurança se intensifica nas ruas da Síria, nós, como outros membros da comunidade internacional, partilhamos dessa frustração», acrescentou Hague.
Alain Juppé, ministro dos Negócios Estrangeiros de França, elogiou as medidas tomadas pela Liga Árabe, considerando que elas confirmam «ser mais do que tempo de aumentar a pressão sobre o regime sírio para que cesse imediatamente a repressão selvagem contra a população».
Num comunicado, Juppé apelou igualmente à comunidade internacional para que actue «em todas as instâncias apropriadas».
O movimento de contestação ao regime sírio, iniciado a 15 de Março, tem sido violentamente reprimido pelas forças de segurança do regime. Segundo a ONU, pelo menos 3500 civis foram mortos desde então.