O general Keith Alexander, chefe da NSA, assegurou que os dados relativos às chamadas europeias não foram obtidos de forma ilegal, antes foram fornecidos por parceiros europeus.
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Os EUA desmentiram categoricamente que tenham espiado de forma indiscriminada milhões de chamadas de cidadãos europeus, como avançaram diversos jornais europeus.
Na Congresso, o diretor da Agência de Segurança Nacional (NSA) explicou que os dados não foram obtidos de forma ilegal e garantiu que tinham sido fornecidos por parceiros europeus.
O general Keith Alexander confirmou, por outro lado, a notícia do jornal britânico Guardian, que indicava, a partir de dados fornecidos por Edward Snowden, que milhões de chamadas de norte-americanos tinham sido escutadas.
O diretor da NSA adiantou que apenas elementos especializados da agência norte-americana tiveram acesso a essas chamadas, sendo que apenas foram escutadas por causa de suspeitas fundadas.
Keith Alexander bem como o chefe da inteligência norte-americana, James Clapper, têm respondido perante uma comissão que discute a reforma dos programas de vigilância introduzidos depois dos atentados do 11 de setembro.
O chefe da NSA disse preferir a crítica do público e da comunicação social a desistir de um programa que, caso seja cancelado, levará a que os EUA sejam atacados.
Alexander defendeu ainda que a NSA deve manter os poderes que tem perante a contínua ameaça terrorista e assegurou que os serviços secretos impediram 54 ataques terroristas.