A extensão do acordo foi anunciada após Israel ter anunciado que tinha proposto ao Hamas "uma opção" para prolongar o cessar das hostilidades iniciado sexta-feira.
Corpo do artigo
Os Estados Unidos da América (EUA) saudaram esta segunda-feira o anúncio da extensão por dois dias da trégua na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas e apelaram a que o cessar-fogo se estenda por um período ainda maior.
"É claro que nos congratulamos com o anúncio", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, aos jornalistas, depois de o mediador Qatar ter afirmado que a trégua inicial de quatro dias seria prolongada.
"O Hamas comprometeu-se a libertar mais 20 mulheres e crianças mantidas como reféns na Faixa de Gaza nos próximos dois dias", acrescentou Kirby.
John Kirby afirma que não vai "falar pelas Forças de Defesa de Israel", mas adianta que estas deixaram "bem claro" que vão continuar a visar a "liderança do Hamas", após o fim das tréguas.
O presidente dos EUA, Joe Biden, esteve "pessoalmente envolvido" na concretização do acordo de tréguas, na resolução de um "obstáculo" durante o fim de semana e na obtenção da prorrogação da pausa, acrescentou.
O prolongamento da trégua, que inicialmente foi acordada para quatro dias, foi anunciada pela mediação do Qatar e já confirmada pelo Hamas, depois de Israel ter anunciado ter proposto ao movimento islamita palestiniano "uma opção" para prolongar o cessar das hostilidades iniciado sexta-feira e que devia terminar terça-feira às 07h00 locais (05h00 em Lisboa).
Israel não confirmou ainda a extensão do acordo.
Desta forma, a trégua humanitária vai prolongar-se com as mesmas condições da anterior, até às 07h00 de quinta-feira (05h00 de Lisboa).
A par do Qatar, os EUA e o Egito têm estado envolvidos nos esforços de mediação do conflito em curso na Faixa de Gaza.