O exército argelino libertou hoje 600 reféns argelinos retidos num campo de gás na Argélia, numa operação contra islamitas armados que mantinham, desde quarta-feira, dezenas de reféns.
Corpo do artigo
Estes 600 trabalhadores do campo de gás de Tiguentourine, a 40 quilómetros de In Amenas, a cerca de 1.300 quilómetros a sudeste de Argel, foram resgatados por helicópteros do exército que sobrevoavam a zona, acrescentou a APS.
O grupo petrolífero britânico BP, que explora o campo juntamente com a norueguesa Statoil e a argelina Sonatrach, anunciou que vai retirar «um grupo de trabalhadores não essenciais» da Argélia.
O exército argelino lançou uma operação para libertar os reféns, retidos desde quarta-feira naquele local, perto da fronteira com a Líbia, no centro-leste argelino.
Trinta e quatro reféns estrangeiros foram mortos e sete estão ainda vivos após o ataque do exército argelino, indicou uma fonte citada pela agência mauritana eletrónica Nouakchott Information (ANI), que a agência noticiosa francesa AFP considerou «geralmente muito bem informada sobre grupos islamitas armados».
Os sequestradores procuravam «levar uma parte dos reféns ara um local mais seguro a bordo de veículos» quando se deu a intervenção da força aérea argelina, acrescentou a mesma fonte.
Mais de 24 horas depois do início do sequestro, o número exato e a nacionalidade dos reféns continuam por esclarecer: mais de 40 ocidentais, incluindo sete norte-americanos, dois britânicos, japoneses, um irlandês, um norueguês, e pelo menos 150 argelinos (na sua maioria funcionários de um grupo de logística francês).