O último balanço aponta para 29 mortos e cerca de 500 feridos em resultado de um duplo atentado com viatura armadilhada em Tripoli, no norte do Líbano.
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As televisões locais mostraram corpos, viaturas em chamas, feridos a serem transportados em braços e edifícios totalmente destruídos.
Na quarta-feira, o chefe do exército libanês, general Jean Kahwaji, disse que as suas tropas estavam em «guerra total» contra o «terrorismo», afirmando que perseguiam há meses uma célula que «prepara viaturas armadilhadas», uma das quais explodiu no passado dia 15 nos arredores de Beirute.
A primeira explosão de hoje ocorreu no centro da cidade, nas proximidades da casa do primeiro-ministro cessante Nayib Mikati. Fonte do gabinete afirmou que o responsável não se encontrava no local.
A segunda verificou-se perto do porto da cidade, nas proximidades da casa do antigo chefe da polícia Achraf Rifi, segundo a fonte da segurança.
As explosões ocorreram perto de duas mesquitas no dia da oração semanal dos muçulmanos.
A população local, predominantemente sunita, tem sido alvo de violência relacionada com os 29 meses de guerra civil na vizinha Síria, de acordo com a agência noticiosa libanesa.