As autoridades canadianas reforçaram as medidas de anti-terrorismo e vigilância com vista a evitar eventuais atentados na data do 10º aniversário dos atentados de 11 de Setembro.
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Como país vizinho e tradicional aliado de Washington, o Canadá pôs em alerta as forças especiais anti-terroristas da Real Polícia Montada do Canadá (RCMP).
«Não é o momento para descurar as atenções por se pensar que [Osama] Bin Laden está morto e já não há ameaça», advertia Gilles Michaud, vice-comissário da RCMP, responsável pelo programa de Segurança Nacional, numa entrevista recente à imprensa.
O responsável do Programa de Segurança Nacional canadiana afirmou não dispor de informações de um perigo maior no Canadá comparativamente ao que já existe.
Ainda assim, indicou que nos próximos meses o RCMP prevê intervir para conter «seis situações de ameaças terroristas» no país.
Sem pretender alimentar o pânico junto da população, Michaud urgiu os canadianos a estarem igualmente atentos e a contactarem as autoridades caso detectem situações suspeitas.
Os efeitos do 11 de Setembro de 2001 foram também sentidos no Canadá e obrigaram, nos anos seguintes, o Governo federal a reformular as suas políticas diplomáticas e de segurança interna, incluindo nas fronteiras e na aviação aérea.
Com 24 canadianos mortos, o Canadá foi o quarto país estrangeiro com maior número de vítimas mortais nos ataques perpetrados por militantes da Al-Qaeda a 11 de Setembro de 2001 nos EUA.
Depois dos EUA, o Reino Unido foi o que contou o maior número de baixas (66), seguido da Índia (41), Coreia do Sul (28) e Canadá e Japão, ambos com 24.