Documentos precisavam de 287 votos favoráveis para ser aprovado: primeiro falhou por nove, segundo teve o apoio de apenas 94 parlamentares.
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As duas moções de censura a que o Governo francês foi sujeito esta segunda-feira foram chumbadas com 278 votos, menos nove do que os necessários para garantir uma maioria na Assembleia Nacional do país, e com 94.
Assim, confirmou a presidente da Assembleia, Yael Braun-Pivet, foi aprovada a reforma do sistema de pensões.
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O primeiro documento, apresentado pelo centrista Charles de Courson foi apoiado pelos deputados do Nupes, do Rassemblement national, pela maioria dos parlamentares do LIOT e por alguns deputados dos Républicains e não inscritos, mas ficou aquém da maioria de 287 necessária para a aprovação.
A segunda moção, apresentada pela União Nacional, da extrema-direita francesa, conseguiu apenas 94 votos favoráveis.
Em dois meses, a primeira-ministra Elisabeth Borne conseguiu atravessar 12 moções de censura, nomeadamente para validar o Orçamento do Estado para 2023.
Mais de cem moções de censura foram lançadas desde 1958: apenas uma foi adotada, em 1962, contra a eleição do Presidente da República por sufrágio universal, fazendo cair o governo Pompidou.