Há dois anos que as forças leais ao presidente cercaram os rebeldes na zona histórica de Homs e impedem a entrada e saída da população. Com os rebeldes estão centenas de civis que riscam no calendário os dias que já passaram sitiados, 650 até agora.
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Abu Rami é um jovem para quem os dias, as horas e os minutos têm agora um novo significado. Sempre viveu em Homs e recusou-se a sair quando isso era possível porque queria contar ao mundo os dias difíceis que estão a viver.
A população de Homs só tem relva para matar a fome e cozinha-a com o pouco azeite que lhe resta. É assim que tem sobrevivido mas os corpos começam a ressentir-se e sem apoio médico a situação é cada vez mais difícil.
Abu Rami contou à TSF que quando as pessoas ficam feridas ninguém sabe o que fazer porque já não há medicamentos.
A família deste jovem fugiu de Homs antes da cidade estar cercada, está agora na Jordânia e no Líbano. Ele ficou para trás porque ainda acredita no sucesso da revolução.