A Marinha está a prestar auxílio a mais de 300 pessoas que se encontram no centro de deslocados de Monte Branco. A lava destruiu entretanto a localidade de Portela e invadiu 70 por cento da localidade de Bangaeira
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A Marinha portuguesa está a dar assistência a mais de trezentas pessoas no centro de deslocados de Monte Branco na ilha do Fogo, Cabo Verde.
De acordo com o comandante Alexandre Serrano, vinte elementos da armada saíram da Fragata Álvares Cabral, que se encontra ao largo de ilha vulcânica, para ajudarem os cabo-verdianos em várias ações.
No centro de deslocados estão equipas médicas, equipas de logística que estão a fornecer comida quente às pessoas e equipas de reparação técnica que estão a reparar duas casas para servirem como centros de distribuição de alimentos, que não existem atualmente, como conta o comandante Alexandre Serrano.
O comandante da Fragata Álvares Cabral revelou ainda que o helicóptero a bordo do navio ainda não conseguiu sobrevoar a cratera de Chã das Caldeiras devido à contaminação da atmosfera no local.
Entretanto, a Fragata Álvares Cabral já fez descarregar todos os contentores com ajuda humanitária que transportou para Cabo Verde.
A lava do vulcão que assola a ilha cabo-verdiana do Fogo há 15 dias destruiu a localidade de Portela e já atingiu 70% de Bangaeira, disse hoje à agência Lusa fonte oficial do Governo cabo-verdiano.
Aleida Monteiro, diretora do Gabinete de Comunicação do Governo cabo-verdiano, adiantou que, em pouco mais de um dia, a lava que jorra desde 23 de novembro destruiu a parte central e sul de Portela, deixando de pé apenas parte do edifício que alberga a Adega Cooperativa de Chã das Caldeiras, onde se produz o conhecido vinho do Fogo.