Michael McFaul, presidente da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, indicou que poderá estar «iminente» um atentado.
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O presidente da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes garantiu que foi a interceção de mensagens de altos responsáveis da al-Qaeda que esteve na base do encerramento de mais de 20 embaixadas dos EUA este domingo.
Em declarações à televisão CBS, Michael McFaul indicou que está em curso «uma das ameaças mais credíveis e mais precisas desde o 11 de setembro» e que poderá estar «iminente» um atentado.
Já o chefe de Estado-maior dos EUA, em declarações à televisão ABC, confirmou a existência de um «fluxo de mensagens significativo com ameaças» e que, por isso, os Estados Unidos estão a reagir.
O general Martin Dempsey adiantou ainda que as ameaças vindas da al-Qaeda visam um conjunto de interesses ocidentais e que os avisos eram mais específicos do que os conhecidos até hoje.
Apesar de o alvo não ser conhecido, Dempsey entende que a ideia não apenas por atacar os norte-americanos, mas também os ocidentais.
Entretanto, Dutch Ruppersberg, um dos elementos da Comissão dos Serviços de Inteligência da Câmara dos Representantes garantiu que os «elementos da al-Qaeda estão no terreno».
Peter King, também membro destes serviços, diz que, de acordo com as informações disponíveis, poder-se-á prever um ataque no «Médio Oriente ou perto de uma embaixada», muito embora assegure que »não há qualquer garantia».
Um outro elemento dos Serviços de Inteligência do Senado assegurou ainda que o que ouviu nas mensagens intercetadas são informações sobre o que elementos da al-Qaeda «têm intenção de fazer ou algumas pessoas a elaborarem planos».