O anúncio foi feito pelo porta-voz da Casa Branca que garantiu que não serão enviadas tropas terrestres norte-americanas para a região.
Corpo do artigo
O Presidente dos Estados Unidos, que ordenou ataques aéreos dirigidos contra posições 'jihadistas' no norte do Iraque, não fixou a data final desta operação militar, indicou hoje a Casa Branca.
«O Presidente não fixou a data específica para o final [da operação]», declarou Josh Earnest, porta-voz do executivo norte-americano, antes de precisar que «está excluído um conflito militar prolongado que envolva os Estados Unidos» e reafirmar que não serão enviadas tropas terrestres norte-americanas para a região.
A Casa Branca prometeu mais ajuda militar, caso se necessário para que Bagdad combata os 'jihadistas' radicais, até porque os EUA continuam a apoiar os esforços para a formação de um novo governo iraquiano. No entanto, frisou Earnest, essa ajuda militar não implica tropas terrestres.
O porta-voz da Casa Branca explicou que o fim da operação vai depender do reestabelecimento das condições de segurança no terreno. Earnest adiantou que, nesta altura, os objetivos mais imediatos dos bombardeamentos passam por criar condições para que a ajuda humanitária possa chegar à população encurralada no conflito
Interrogado sobre os motivos que levaram Obama a intervir no Iraque, quando recusou a tomar idêntica medida na Síria, Earnest estabeleceu uma diferença entre as duas situações e disse que o exército norte-americano respondeu a um pedido do governo iraquiano.
«É uma diferença significativa», sublinhou.
«A segunda coisa é que o exército americano e os serviços de informações americanos possuem uma boa visibilidade da situação no terreno no Iraque», prosseguiu.
Dois caças-bombardeiros norte-americanos lançaram hoje bombas de 250 quilos sobre uma peça de artilharia móvel do Estado Islâmico (EI), que visou forças curdas em Erbil, anunciou o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby.
Foi a primeira vez que os Estados Unidos se envolveram diretamente no Iraque desde a retirada das suas tropas, no final de 2011.