O balanço consta do relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Trata-se do número mais elevado das últimas duas décadas.
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No final do ano passado havia mais de 45 milhões de pessoas que foram obrigadas a refugiarem-se devido a conflitos nos países de origem.
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O balanço do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) relativo a 2012 foi apresentado nas últimas horas por António Guterres.
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados sublinhou que estas contas não incluem os sírios que fugiram da guerra civil no país.
António Guterres deixou ainda um alerta e pedido à comunidade internacional para que ajude o Líbano, o país de destino da maior parte dos refugiados sírios.
«Não tenho dúvidas de que a crise síria não é só a crise humanitária mais dramática que enfrentamos desde a guerra fria mas é também a mais perigosa. O risco de alastramento para os países vizinhos é enorme e acredito que é altura da comunidade internacional unir esforços para travar este conflito. É crucial fazer de tudo para evitar que se espalhe pelo Médio Oriente para ajudar os países a manter a estabilidade e nenhum país está exposto a esta ameaça do que o Líbano», alertou Guterres.
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Os casos mais preocupantes estão identificados: Afeganistão, Somália, Iraque e Sudão. São estes os países que mais contribuem para o maior número de refugiados dos últimos 20 anos.
Quanto aos países que mais acolhem, a lista é liderada pelo Paquistão, depois vem o Irão e a Alemanha.