Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro da Malásia já confirmou que especialistas malaios estão a caminho da Ucrânia para ajudar nas investigações.
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O primeiro-ministro Najib Razak sublinhou que a Malásia vai fazer parte da investigação, que será independente, e informou que já falou com Barack Obama e que ambos concordam que a investigação tem de continuar e que uma equipa internacional tem de ter acesso pleno à área do acidente, sem qualquer interferência.
O presidente da Ucrânia confirmou, entretanto, que vai negociar com os separatistas para estabelecer um «corredor humanitário». Também o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já pediu uma «investigação internacional completa e transparente» à queda do avião.
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Na conferência de imprensa, o primeiro-ministro malaio afirmou ainda que o governo ucraniano acredita que o avião foi atingido. Também fontes responsáveis dos serviços secretos norte-americanos acreditam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar de origem ainda desconhecida.
No entanto, Najib Razak sublinhou que o governo malaio não tem elementos que permitam confirmar que o Boeing-777 da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia tenha sido abatido.
Entretanto, o presidente Vladimir Putin já disse que o acidente não teria acontecido se o governo de Kiev não tivesse avançado com uma campanha militar contra os separatistas. Em declarações a uma televisão russa, Putin, acrescentou ainda que já deu ordens às autoridades russas para que façam todos os possíveis para ajudar nas investigações.
O número de vítimas foi atualizado para 298 e foram divulgadas as nacionalidades da maioria dos passageiros a bordo: 154 holandeses, 27 australianos, 23 malaios, 11 indonésios, 6 ingleses, 4 alemães, 4 belgas, 3 filipinos e 1 canadiano. A lista ainda não está concluída. Todos os membros da tripulação eram malaios.