Gilberto Martins considerou «triste» as mortes na mina de Marikana e lembrou que é necessário investigar os «elementos que estão a criar esta situação».
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Um destacado membro do ANC lamentou a morte de mais de 30 mineiros na mina de Marikana e sublinhou que a comissária da polícia já está no terreno para analisar a situação.
Em declarações à TSF, o português Gilberto Martins classificou esta situação como «triste» e «preocupante», já que «na democracia da África do Sul não devia acontecer».
Este conselheiro especial do ministro sul-africano dos Transportes lembrou que todos estão ao corrente dos problemas dos grevistas e que agora é necessário investigar os «elementos que estão a criar esta situação».
Gilberto Martins, que aludiu à luta entre dois sindicatos na mina de Marikana, considerou que os problemas aí existentes têm apenas uma face laboral e não refletem qualquer instabilidade generalizada no país.
«As notícias que estão a sair aqui são sobre uma greve a nível de trabalho e sobre ordenados e, de vez em quando, nestas greves quando há dois sindicatos ou organizações é sempre mais complicado», lembrou.
Para este membro do ANC, partido no poder na África do Sul, este tipo de problemas são apenas relativos a pessoas, nada tendo a ver com a política do país.