MNE "condena firmemente" ataques russos na Ucrânia e diz que embaixada portuguesa "está bem"
João Gomes Cravinho retira o "pleno apoio" de Portugal à Ucrânia "na sua guerra defensiva contra a agressão russa".
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O ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE), João Gomes Cravinho, condena "firmemente" os ataques russos em várias cidades ucranianas, incluindo o bombardeamento em Kiev que fez pelo menos oito mortos e 24 feridos.
"Condenamos firmemente os ataques russos desta manhã contra alvos civis em Kiev, Jitomir e outras cidades ucranianas, e reiteramos o nosso pleno apoio à Ucrânia na sua guerra defensiva contra a agressão russa", escreveu Gomes Cravinho na rede social Twitter.
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O MNE adiantou ainda que já entrou em contacto com o "nosso Encarregado de Negócios", que garantiu que "toda a equipa da Embaixada de Portugal está bem e em segurança, apesar de terem caído mísseis muito próximo de onde se encontram".
Além das explosões em Kiev, também esta segunda-feira foi registado o terceiro bombardeamento em cinco dias contra a cidade de Zaporijia (sul), no qual, segundo alguns meios de comunicação, uma pessoa morreu.
Os media ucranianos também relatam várias explosões de mísseis na cidade de Dnipro, bem como ataques a Zhytomyr, perto de Kiev, em Khmelnytskyi, mais a leste, na margem do rio Bug do sul, e Ternopil (a leste, nas margens do rio Seret).
De acordo com o jornal independente de Kiev, que cita o governador Vitaliy Kim, um total de dez mísseis S-300 caíram sobre a cidade de Myukolaiv, sem vítimas relatadas até agora.