Uma enfermeira nigeriana, que tratou um norte-americano morto no final de julho de Ébola, morreu devido à mesma doença, que já causou quatro vítimas mortais no país, noticiaram hoje media locais.
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Justina Obi Echelonu morreu na madrugada de quinta-feira, depois de ter estado em quarentena por ter tratado o norte-americano Patrick Sawyer, que viajou de Libéria para a Nigéria e se tornou na primeira vítima mortal do vírus em território nigeriano.
«O número total de pessoas sob vigilância em Lagos é agora de 169», disse o ministro da Saúde nigeriano, Onyebuchi Chukwu, citado pelo diário local 'The Vanguard', de acordo com a agência noticiosa espanhola EFE.
Estes 169 casos suspeitos estiveram em contacto com pessoas, que ficaram de quarentena depois de contactar diretamente com Sawyer, explicou o ministro.
«Depois de terminado o período de incubação de 21 dias, já regressaram às suas vidas normais», acrescentou Chukwu, referindo-se ao primeiro grupo colocado de quarentena.
Depois de Sawyer ter morrido, a 25 de julho, na Nigéria, mais três pessoas, incluindo duas enfermeiras, morreram da doença do vírus Ébola, após terem estado em contacto direto com a vítima.
O ministro da Saúde nigeriano informou ainda que um dos médicos de Sawyer também foi contagiado pelo vírus, elevando para dez o número casos da doença, na Nigéria. Destes, quatro morreram e seis estão a ser tratados.
No último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgado há uma semana, registavam-se na Nigéria 13 casos de Ébola.