Mohamed Morsi, chefe de Estado eleito do Egito, afirmou hoje que será «presidente de todos os egípcios» e apelou à unidade nacional.
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Serei um presidente para todos os egípcios», afirmou Morsi, horas depois de ter sido proclamado vencedor das presidenciais, em que derrotou Ahmed Shafiq, último primeiro-ministro do regime do presidente deposto Hosni Mubarak.
«Apelo a todos, grande povo do Egito (...) para reforçarem a nossa soberania nacional», afirmou o presidente-eleito, acrescentando que a unidade nacional «é a única saída nestes tempos difíceis».
Morsi, um engenheiro com 60 anos, foi eleito com 51,73 por cento dos votos, uma percentagem correspondente à escolha de 13.230.131 eleitores.
Morsi, que fez hoje saber que renunciava à militância na Irmandade Muçulmana em virtude de ter sido eleito, agradeceu aos "mártires" da revolução pela vitória, mas sublinhou que «a revolução continua» ao mesmo tempo que declarou estar determinado a honrar os tratados internacionais.
Vamos respeitar todos os tratados e cartas internacionais. Vimos em paz», afirmou.