O Presidente dos Estados Unidos anunciou estar pronto para lançar ataques aéreos na Síria e reforçar o exército iraquiano para combater o Estado Islâmico como parte da estratégia de combate aos jihadistas.
Corpo do artigo
Num discurso à nação, Barack Obama reafirmou que os Estados Unidos iriam «perseguir aqueles que ameaçam o nosso país onde quer que estejam. Isso significa que não hesitarei em agir contra o Estado Islâmico (EI) na Síria, bem como no Iraque».
[youtube:KvRd17vXaXM]
O Presidente norte-americano informou ainda que vão ser enviados mais 475 militares para treinar, assessorar e equipar as forças iraquianas no quadro da operação.
Na apresentação da estratégia militar norte-americana contra os extremistas do Estado Islâmico, que atua na Síria e no norte do Iraque, Barack Obama afirmou que os Estados Unidos vão liderar uma «ampla coligação» a fim de eliminar a ameaça que o grupo representa, mas insistiu que não serão destacadas tropas norte-americanas para combater em território estrangeiro.
O presidente norte-americano já tinha feito saber também que esperava que os congressistas lhe concedam formalmente autorização para equipar e treinar rebeldes sírios.
Obama reuniu, durante a tarde de ontem, o Conselho de Segurança Nacional, na presença dos mais altos responsáveis militares e dos serviços de informações.
Antes, manteve uma conversa telefónica com o rei Abdallah da Arábia Saudita, quando Washington tenta mobilizar os seus aliados contra os jihadistas que proclamaram um califado nos vastos territórios que controlam na Síria e no Iraque, e reivindicaram a decapitação de dois jornalistas norte-americanos.