A Organização Mundial de Saúde estima, que até ao fim do mês, nasçam 12 mil bebés na zona mais afetada pelo tufão Haiyan. Um alerta para que a ajuda médica seja reforçada no país.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) faz esta estimativa para mostrar que a emergência médica nas Filipinas não se pode ficar pelo socorro a quem sobreviveu à catástrofe.
Os hospitais de campanha estão a ser instalados nas zonas onde os hospitais locais foram destruídos.
A OMS lembra que os doentes de diabetes e cardíacos vão ter cuidados continuados nestes hopsitais, que não dependem dos meios locais e são totalmente autosuficientes.
Os meios já no terreno visam tratar casos de diarreia aguda, realizar cirurgias de emergência e travar epidemias.
Entretanto, a ONU lançou esta manhã um apelo a doações da comunidade internacional. As Nações Unidas estimam que as Filipinas precisem de mais de 220 milhões de euros.
A chefe das operações humanitárias da ONU, em declarações citadas pela France Press, revela que foi lançado um plano de ação que tem como focos fundamentais a alimentação, saúde, habitação e recolha de destroços.
A FAO, a agência das Nações Unidas para a Agricultura, sublinha que só para recuperar a pesca e a agricultura do país vão ser necessários 18 milhões de euros.
Esta manhã, a Comissão Europeia disponibilizou uma nova verba de dez milhões de euros para ajudar à recuperação das regiões afetadas pelo Haiyan.
«Para além da ajuda humanitária, a UE está já a enviar recursos para a reabilitação e reconstrução possíveis», disse o comissário europeu para o Desenvolvimento, Andris Pielbags, que viajou para as Filipinas.