A sua aspiração à chefia do Governo chocou contra o muro erguido pelo PSOE com o grupo de partidos que compõem a Sumar, os independentistas e nacionalistas.
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Aconteceu o que todos esperavam. Alberto Núñez Feijóo, líder do Partido Popular (PP), não conseguiu ganhar a confiança do Congresso e viu, pela segunda vez em 48 horas, ser chumbada a sua proposta de Governo. Desta vez o candidato conseguiu apenas 173 votos, sendo necessários 176 para atingir a maioria. Contra votaram 177 deputados.
A sua aspiração à chefia do Governo chocou contra o muro erguido pelo PSOE com o grupo de partidos que compõem a Sumar, os independentistas e nacionalistas. Agora é a vez do candidato alternativo, Pedro Sánchez. No entanto, antes tem de ser designado pelo rei, algo que Felipe VI deverá fazer na próxima semana depois de contactar os partidos com assento parlamentar.
O PP foi o partido mais votado nas eleições de 23 de julho e o Rei de Espanha, Felipe VI, indicou Feijóo como candidato a primeiro-ministro, com a investidura a ter de ser votada e aprovada pelo Congresso dos Deputados.
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O Congresso dos Deputados tem até 27 de novembro, dois meses após a primeira votação da candidatura de Feijóo, para eleger um novo chefe do Governo e evitar a repetição das eleições legislativas em janeiro.