A Irmandade Muçulmana diz que se trata de um «massacre». Pelo menos 120 pessoas morreram hoje durante a dispersão do acampamento dos apoiantes do Presidente deposto, no Cairo.
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A Irmandade Muçulmana anunciou no Twitter que, pelo menos, 120 pessoas foram hoje mortas e cerca de 2.000 ficaram feridas no Cairo durante uma operação militar.
O ministério da Saúde egípcio confirma apenas seis mortos e 26 feridos.
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Repôr a segurança nacional é a justificação avançada na nota do ministério do Interior do Egito, que sublinha que os protestantes que queiram sair dos acampamentos não serão perseguidos, a não ser que tenham contas a prestar com a justiça.
Nesta operação estão a ser utilizados tanques, helicópteros e gás lacrimógeneo. A Irmandade muçulmana, que apoia Morsi, garante que as pessoas nos acampamentos não estavam armadas.
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Um apoiante do antigo presidente diz à CNN que se trata de um assalto com toda a força, por parte das autoridades, sobretudo em Rabaa, o maior acampamento de apoio a Morsi.
Nas imagens, vêem-se tendas a arder, nuvens de gás, pneus em chamas e veículos armados.
Os apoiantes de Mohamed Morsi estavam acampados há várias semanas, para exigir o regresso do presidente que foi deposto a 3 de julho.