A notícia surgiu a meio da manhã. A pena da iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por lapidação por adultério e pela morte do marido, estaria a um passo de ser suspensa.
Corpo do artigo
Esta informação chega um dia depois de Sakineh Ashtiani ter quebrado seis meses de silêncio para anunciar que iria processar boa parte dos que a têm ajudado, advogados, jornalistas e organizações não-governamentais (ONG).
O ministério dos Negócios Estrangeiros alemão considera pouco credíveis as declarações de Sakineh Ashtiani. Um porta-voz do governo sublinha que é frequente no Irão obrigar alguém a fazer declarações que não correspondem à realidade.
Este sábado, a iraniana condenada à morte por lapidação quebrou o silêncio e declarou-se culpada da morte do marido e anunciou que iria processar os jornais alemães que entrevistaram o seu filho.
Afirmação que causou estranheza. Um dos maiores apoiantes da causa de Sakineh Ashtiani, o filósofo francês Bernard Henry Levy escreve hoje um artigo no qual afirma que a iraniana foi manipulada.
Bernard Henry Levy diz mesmo que esta é a farsa mais recente do regime iraniano.
Estas informações surgem no dia em que uma fonte das autoridades judiciais iranianas anunciou que a pena de morte de Sakineh Ashtiani pode ser suspensa.
O filho já pediu para que a sentença seja anulada, apesar de reconhecer a culpa da mãe no crime de que é acusada.