A primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, anunciou hoje o pedido de dissolução do parlamento, enquanto milhares de manifestantes continuam a exigir a sua demissão.
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«Com base nas consultas com diversos partidos, submeti a dissolução do Parlamento» à aprovação do rei, disse a primeira-ministra durante um discurso transmitido na televisão, após a demissão em massa dos deputados do partido democrata, na oposição.
Yingluck Shinawatra pediu a realização de eleições parlamentares «o mais rápido possível» depois de anunciar o pedido de dissolução do Parlamento. «Vou consultar a Comissão Eleitoral para fixar a data das eleições o mais rápido possível», disse.
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Apesar do anúncio da primeira-ministra, milhares de manifestantes antigovernamentais prometem continuar a luta e exigem a demissão de Yingluck Shinawatra.
Os manifestantes querem que Shinawatra ceda o poder a um "Conselho Popular" não eleito e acusam o Executivo de corrupção e de estar a ser manipulado, na sombra, a partir do exílio, no Dubai, pelo primeiro-ministro deposto e irmão mais velho da atual chefe do Governo, Thaksin Shinawatra.
Milhares de pessoas saíram hoje às ruas de Banguecoque para se manifestarem contra o atual Governo eleito, com o objetivo de alcançarem uma mudança no sistema democrático da Tailândia.
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Pelo menos nove colunas de manifestantes partiram de vários acampamentos antigovernamentais espalhados pela metrópole tailandesa, num dia batizado como a "batalha final" contra a corrupção do "regime de Thaksin", noticia a EFE.