O secretário-geral do PS considerou que «todos os dados apontam no sentido das piores expectativas» em relação ao Conselho Europeu desta semana e afirmou temer que este fique na história como «o Conselho Europeu das sanções».
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Em declarações aos jornalistas, na residência oficial de São Bento, no final de uma reunião com o primeiro-ministro sobre o Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, António José Seguro lamentou que o Governo português não tenha um papel mais ativo na União Europeia concertando com outros Estados-membros posições alternativas às do eixo franco-alemão.
«Insistimos muito junto do Governo português que este Conselho Europeu não fique na história como o Conselho Europeu das sanções, e possa ficar na história da União Europeia como o Conselho Europeu do crescimento económico e do emprego», disse.
O secretário-geral do PS defendeu que «chegou a altura de a União Europeia perceber, e já vai tarde, que tem de adotar políticas, medidas e criar instrumentos que evitem que Estados-membros entrem em incumprimento», em vez de insistir em aplicar «cada vez mais regras e sanções aos países incumpridores».
Contudo, segundo António José Seguro «todos os dados apontam no sentido das piores expectativas em relação a este Conselho Europeu» e questionou como poderiam as suas expectativas aumentar quando os líderes dos «países em dificuldades» como Portugal se mostram «completamente parados, sem iniciativa».
[Texto escrito com o novo acordo ortográfico]