O secretário-geral da UGT afirmou que o resultado das eleições italianas é «um sinal de alarme adicional» de que «a política de ultra-austeridade não é capaz de resolver os problemas».
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João Proença, que falava após uma reunião com o secretário-geral do Partido Socialista (PS), entende que «hoje há um sentimento generalizado na Europa» de que, com políticas de austeridade, os problemas do crescimento não serão resolvidos.
Para o líder da UGT, «o resultado das eleições italianas são um sinal de alarme adicional, pelo descrédito em que está uma política mergulhada em austeridade» que «não é capaz de resolver os problemas dos cidadãos».
Reiterando que a política de «ultra-austeridade está a ter efeitos muito negativos para os portugueses», João Proença defendeu que «é fundamental criar condições e criar políticas de crescimento e de emprego».
As eleições legislativas italianas de domingo e segunda-feira resultaram num impasse político e na ausência de uma maioria no Senado, que fizeram ressurgir na Europa a possibilidade de um agravamento da crise da zona euro.