Os serviços de informação da polícia norueguesa consideraram esta sexta-feira não existir qualquer razão para elevar o nível de ameaça sobre a Noruega, devido ao carácter «único» dos ataques perpetrados na sexta-feira passada, que mataram 77 pessoas.
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«Os ataques terroristas em Oslo e na ilha de Utoya de 22 de Julho são únicos, tanto a nível nacional como internacional», escreveu a unidade num relatório, indicando ainda que os ataques «não implicam um aumento da ameaça dos círculos de extrema-direita e de extrema-esquerda na Noruega».
Um dia depois dos atentados, o ministro da Justiça norueguês, Knut Storberget, já tinha admitido não ser necessário aumentar o nível de ameaça na Noruega.
Segundo a lista de vítimas divulgada esta sexta-feira pela polícia, os atentados fizeram 77 mortos.
Anders Behring Breivik, 32 anos, reconheceu na segunda-feira diante do tribunal a autoria dos dois atentados que tiveram como alvo a sede do governo norueguês, no centro de Oslo, e um acampamento de jovens do Partido Trabalhista norueguês, realizado na ilha de Utoya, perto da capital norueguesa.
Breivik, um antigo militante de uma formação da direita populista norueguesa, o Partido do Progresso, é considerado pela polícia como um «fundamentalista cristão».