Síria precisa de um ano e 740 milhões de euros para destruir armas químicas (vídeo)
O presidente sírio, Bashar al-Assad, admitiu em entrevista à televisão FoxNews que tinha armas químicas e garantiu que as ia destruir, para o que precisava de um ano e 740 milhões de euros.
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Durante a entrevista, difundida na noite de quarta-feira, Al-Assad assegurou também que o seu país não está a viver uma guerra civil, mas sim sob ataque de dezenas de milhares de 'jihadistas' (combatentes islâmicos) estrangeiros da Al-Qaida e seus aliados.
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Instou ainda o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, a não ameaçar a Síria com uma intervenção armada e, em vez disso, a «ouvir o senso comum do seu povo».
Al-Assad insistiu que a decisão de destruir o seu arsenal de armas químicas não se deveu às ameaças de ataques por parte dos EUA.
«Sim, houve um mal-entendido que tínhamos concordado com este acordo [entre russos e norte-americanos] devido aos americanos», disse à Fox News, acrescentando: «De facto, se se recuar no tempo, não se tratava da entrega do arsenal químico», disse, referindo-se à oferta dos russos para controlar o desarmamento químico sírio.
«Tratava-se de atacar a Síria, para esta não voltar a usar o arsenal», declarou, relativamente ao apelo de Obama para um ataque punitivo contra o seu regime.
Assad insistiu que «não se tratou da ameaça». «A Síria nunca obedece a ameaças. Na realidade, respondemos à iniciativa russa e às nossas necessidades e convicções», vincou.