As autoridades filipinas elevaram hoje para 2.357 o número oficial de mortos provocados pelo tufão Haiyan, que devastou o país. A ONU alerta que a ajuda tem de chegar rapidamente aos sobreviventes.
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O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas informou ainda que , no seu mais recente relatório, regista um total de 3.853 feridos e de 77 desaparecidos.
As autoridades filipinas antecipam uma aumento do número de mortos nas próximas horas, como consequência da chegada das equipas de resgate às zonas de difícil acesso, não descartando a possibilidade de o balanço final se aproximar do da ONU.
As Nações Unidas estimam em dez mil o número de mortos na catástrofe. A chefe das Operações Humanitárias da ONU, Valerie Amos, alertou hoje que a ajuda tem de chegar mais rapidamente aos sobreviventes do tufão Haiyan, que devastou as Filipinas, desesperados nomeadamente por água e comida.
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No total, o tufão Haiyan afetou um milhão de famílias - ou perto de oito milhões de pessoas - em mais de 50 cidades do país, de acordo com dados do Conselho. Aproximadamente 112 mil destas famílias foram desalojadas pelo desastre, procurando refúgio num dos 1.099 centros de abrigo, acrescentou o órgão governamental.