O julgamento do antigo director-geral do FMI, Dominique Strauss Khan, que hoje regressa ao tribunal, está à beira de dar em nada devido à falta credibilidade da alegada vítima de agressão sexual.
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O jornal norte-americano New York Times, citando duas fontes ligadas ao processo, escreve esta sexta-feira que os procuradores que estão a tratar da acusação já não acreditam no testemunho da empregada de hotel.
Duvidam das circunstâncias descritas pela alegada vítima de agressão sexual e da história pessoal da empregada.
Assim, Strauss-Khan, que hoje voltará a tribunal numa sessão que não estava prevista, poderá ser libertado da prisão domiciliária a que se encontra sujeito e ver atenuadas outras medidas que lhe foram impostas.
Recorde-se que, Strauss-Kahn, de 62 anos, foi detido a 14 de Maio no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova Iorque, por alegado abuso sexual de uma empregada do hotel, onde ficou alojado em Manhattan, e foi formalmente acusado de sete crimes, entre eles tentativa de violação, tendo-se declarado inocente a 6 de Junho.
Desde 21 de Maio está em prisão domiciliária numa casa luxuosa em Nova Iorque que aluga por 50 mil dólares (34.500 euros) mensais, obrigado a usar uma pulseira electrónica e vigiado 24 horas por guardas armados e um sistema de videovigilância que tem de pagar do seu próprio bolso e cujos custos ascendem a mais de 200 mil dólares (138 mil euros) por mês.