No seu regresso a Kiev, a ex-primeira-ministra ucraniana disse ter visto a «Ucrânia dos homens livres», mas incentivou os seus apoiantes a não irem para casa.
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Yulia Timoshenko saudou, este sábado, os «heróis da Ucrânia», ao regressar à Praça da Independência, em Kiev, depois de mais de dois anos de detenção num hospital-prisão de Kharkiv.
«Não reconheci Kiev com as viaturas incendiadas e as barricadas, mas é uma outra Ucrânia, a Ucrânia dos homens livres», acrescentou a ex-primeira-ministra ucraniana, horas depois de ter sido libertada.
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Num discurso emocionado, Timoshenko alertou ainda aos seus apoiantes que «se algum vos disser que isto está terminado e que podem ir para casa, não acreditem nisso, porque devem acabar o vosso trabalho».
«Se aqueles que mataram e aqueles que deram a ordem não forem punidos com a maior severidade, então isso significará a vergonha eterna», sublinhou.